Eugenia e responsabilidade reprodutiva


Quem não preferiria ter filhos inteligentes, saudáveis, bonitos e bem sucedidos, ao invés do oposto? Melhor ainda, quem não preferiria viver numa sociedade em que a maioria das pessoas compartilhassem essas características, de modo que poucos tivessem motivos para cometer atos criminosos e muitos pudessem realizar seus sonhos? Por óbvias que essas vantagens possam parecer, o fomento estatal à eugenia é tema tabu nos nossos dias.
De fato, o contínuo aumento da violência no Brasil, e mesmo em países desenvolvidos como os EUA, tem como causa primária não a degradação política, mas a genética, para a qual a política tem, no entanto, muito contribuído com sua assistência social a pessoas que nunca deveriam se reproduzir. Criminosos violentos costumam ter o perfil típico de indivíduos que utilizam a estratégia reprodutiva r ao invés da K, ou seja, baixo QI, agressividade, pouco investimento parental; esta estratégia se torna a mais bem sucedida num ambiente que favorece os mais inaptos a terem muitos filhos e desfavorece os mais hábeis, os verdadeiros responsáveis pela manutenção da vida civilizada. O Bolsa Família é um exemplo óbvio desta prática, pois incentiva os menos inteligentes, economicamente mal-sucedidos e imorais a terem muitos filhos, enquanto os realmente produtivos têm de arcar com os custos, deixando eles mesmos poucos descendentes.  No passado, a alta mortalidade infantil desfavorecia a procriação descontrolada dos menos adaptados, mas a medicina moderna praticamente eliminou este fator de seleção, de modo que a qualidade genética de toda a população tende a cair, num processo conhecido como disgenia, amplamente documentado por autores como Richard Lynn.
O problema de disgenia está praticamente ausente do debate político, apesar, ou talvez justamente por causa de sua relevância. Prefere-se ignorar a verdade inconveniente da disgenia, pois ela nos força a admitir a desigualdade genética entre humanos, que não pode ser corrigida por nenhum programa social, mas apenas pelo melhoramento genético, ou seja, eugenia. De fato, a genética não é o principal determinante apenas da inteligência, como estudos com gêmeos separados comprovam, mas também do caráter de uma pessoa, de modo que somente a reprodução daqueles com genes mais desejáveis garante a qualidade genética de uma população. O termo eugenia tem sido vilipendiado principalmente por sua suposta, mas totalmente equívoca, associação ao regime nazista. De fato, o regime nazista esterilizou a assassinou pessoas com deficiências mentais e físicas em nome de princípios eugênicos, mas seu maior efeito foi disgênico, pois sacrificou não apenas milhões de judeus, cujo QI é cerca de 10 ou 15 pontos acimas de média (100), mas também os mais fortes e talentosos da população alemã em guerras fratricidas pela Europa.  O verdadeiro propósito da eugenia é o melhoramento da qualidade de vida humana diante do desastre iminente da reprodução descontrolada de uma população de menor qualidade genética. Ao contrário da seleção natural, baseada na brutal luta pela sobrevivência, a eugenia é uma forma humana, não violenta e mais efetiva de atingir o melhoramento genético populacional, e assim prevenir a violência e o caos social derivado da disgenia. Francis Galton, primo de Charles Darwin e criador do termo "eugenia", descreve o princípio humanitário da eugenia:
"O homem é dotado de piedade e de outros sentimentos generosos; ele também pode prevenir muitos tipos de sofrimento. Penso que esteja plenamene ao seu alcance substituir a Seleção Natural por outros processos que misericordiosos e não menos eficazes. Este é precisamente o objetivo da Eugenia. Seu primeiro objetivo é controlar a taxa de natalidade dos menos adaptados, em vez de permitir que nasçam e sejam condenados a perecer prematuramente, em grande número. O segundo objetivo é a melhoria da raça, promovendo a procriação dos melhores através de casamentos precoces e da criação saudável de seus filhos. A seleção natural se baseia na produção excessiva e na destruição em massa; a eugenia, em trazer ao mundo não mais indivíduos do que o que se pode sustentar, e destes apenas dos de melhor qualidade." Memories of My Life (1908)

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