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Lições de uma utopia para ratos

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Competição e desigualdade são comumente vistas como males a serem superados pela tecnologia ou por políticas públicas, mas um experimento com ratos sugere que o contrário pode ser o ideal do ponto de vista dos evolucionariamente melhor adaptados. Pois na dificuldade, os melhor adaptados se beneficiam na propagação de seus genes, mas na bonança, os menos adaptados, indulgentes e preguiçosos dominam o ambiente e a qualidade de vida deteriora rapidamente. Num famoso experimento conduzido em 1968, o etnologista norte-americano John Calhoun criou condições ideais para a vida e reprodução de camundongos: comida e água abundantes, material para ninhos, ausência de predadores e doenças. O único inconveniente era o limite de espaço. Seu objetivo era estudar os efeitos a superpopulação. No início, foram introduzidos quatro casais de camundongos, que rapidamente se multiplicaram. A cada 55 dias a população duplicava. Após 315 dias, quando a população já totalizava 620 indivíduos, o crescimen

Eugenia e responsabilidade reprodutiva

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Quem não preferiria ter filhos inteligentes, saudáveis, bonitos e bem sucedidos, ao invés do oposto? Melhor ainda, quem não preferiria viver numa sociedade em que a maioria das pessoas compartilhassem essas características, de modo que poucos tivessem motivos para cometer atos criminosos e muitos pudessem realizar seus sonhos? Por óbvias que essas vantagens possam parecer, o fomento estatal à eugenia é tema tabu nos nossos dias. De fato, o contínuo aumento da violência no Brasil, e mesmo em países desenvolvidos como os EUA, tem como causa primária não a degradação política, mas a genética, para a qual a política tem, no entanto, muito contribuído com sua assistência social a pessoas que nunca deveriam se reproduzir. Criminosos violentos costumam ter o perfil típico de indivíduos que utilizam a estratégia reprodutiva r ao invés da K , ou seja, baixo QI, agressividade, pouco investimento parental; esta estratégia se torna a mais bem sucedida num ambiente que favorece os mais inaptos